sexta-feira, 24 de novembro de 2017

AS LUTAS DO MOVIMENTO FEMINISTA NO SÉCULO XX

AS LUTAS DO MOVIMENTO FEMINISTA NO SÉCULO XX
          E SEUS DESAFIOS NO SÉCULO XXI

Camila Santana
Ellen Santos
Emanuelle Reis
Luana Mata
Itamara Santana
Mikael Freire
Misael Rocha

RESUMO: Este artigo procura mostrar a caminhada do movimento feminista, apresentando o seu surgimento e a sua chegada no Brasil, destacando suas lutas pelos direitos e ao combate às desigualdades da sociedade sobre as mulheres. Mencionando também suas conquistas, novos objetivos e seus desafios no século XXI.

ABSTRACT: This article seeks to show the feminist movement's path, presenting its emergence and its arrival in Brazil, highlighting its struggles for rights and combating the inequalities of society on women. Mentioning also their achievements, new goals and their challenges in the 21st century.

 PALAVRAS-CHAVE: Feminismo, Mulheres, Surgimento, Lutas, Mudanças, Conquistas, Objetivos e Desafios. 

O feminismo é um pensamento e um movimento social que requer a igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens. Também pode ser visto como uma corrente filosófica, com a sua doutrina social favorável à mulher que luta contra todo tipo de injustiça, assim questionando o papel da mulher na sociedade e busca possibilitar a igualdade no trabalho, na educação, no voto e na liberdade em geral.

Feminismo e femismo apresentam definições distintas. Em quanto o feminismo é um movimento social que procura a igualdade da mulher e o homem. O femismo é o inverso do machismo, quer dizer, a concepção da mulher superior ao homem. A utilização da palavra “femismo” considera-se que foi uma maneira achada pelas feministas para intitular os prejulgamentos ao sexo masculino realizados por outas feministas dentro do próprio movimento feminista. Feminismo e femismo são duas coisas totalmente opostas.

Anteriormente as mulheres atuavam na imposição que era proposto pela sociedade patriarcal de esposas, mães e filhas. Dessa maneira, visualizada somente como uma doméstica, para responsabilizar-se com as tarefas da residência, cuidar dos filhos, cozinhar, costurar, agradar à vontade e sendo leal ao seu marido. Uma forma de continuar o que a sua mãe fez justamente do mesmo jeito. Naquele tempo as mulheres não possuíam direito nenhum, não participando das áreas políticas, sociais e econômicas do corpo social, na qual esse comportamento errôneo em que o homem era o ponto central da sociedade e com ele o direito de estudar, ler, escrever, trabalhar, suprir as necessidades da família ou até mesmo tendo sobre a mulher o direito de vida e morte, assim também sobre os seus filhos. O homem continha a submissão total sobre a mulher.

A sociedade antigamente era completamente preconceituosa, ignorante e machista radicalmente, aliás não se atribuía o nome “machista”, era mais como uma norma ou uma lei. A mulher sofrendo como um objeto sexual e sendo manipulada, completamente desmoralizada, anulada, abandonada e discriminada pelo pai, marido e filhos.

Mas as mulheres não consentindo a esse estereótipo, iniciaram a lutar pelos seus direitos, na busca de autonomia e igualdade, tornando-se libertas de padrões dominadores fundamentados em gênero.

ONDAS FEMINISTAS

A Primeira Onda (XIX-XX) tem sua origem em 1789, onde a situação da França era crítica no plano político-econômico. Em que o Iluminismo e a Revolução Francesa possibilitaram debates sobre o pensamento do homem a as suas ações na sociedade, nas quais surgiram os fundamentos de igualdade, liberdade e autonomia, princípios que dirigiam a Revolução Francesa.

Em vista disso, esse enfraquecimento na França que questionava o sistema político, incentivou as mulheres a se manifestarem contra a dominação a quem eram submetidas das mais variadas particularidades: política, econômica, social, familiar, educacional e jurídica. Dessa maneira, mostraram uma oportunidade de modificação na história da promoção de autonomia feminino, em razão de que muitas mulheres foram às ruas e se movimentaram na situação da Revolução, conquistaram novos espaços e permaneceram na linha de frente de inumeráveis manifestações públicas. Como houve na Marcha sobre Versalhes, também renomada como Marcha de mulheres em Versalhes.  

Antes do acontecimento da Revolução Industrial, detemos uma noção mais aberta desse contexto. No início do século, os países que viviam da agricultura como exemplo o Estados Unidos, 90% dos habitantes desempenhavam o trabalho agrícola em sítios, fazendas ou em propriedades privadas. Assim, a Revolução Industrial em sentido ocasionou profundas transformações econômicas e sociais, que encaminhou o desenvolvimento tecnológico e o crescimento da maquinaria. A Industrialização gerou novas possibilidades de emprego para os homens, que foram auxiliadas, apesar de que em menor proporção, de oportunidades para as mulheres. Com início nisso, muitas das quais passaram a trabalhar em fábricas, indústrias e em outros serviços de suporte às novas fábricas e às necessidades decorrentes. Com o trabalho fora da casa, iniciou um ambiente mais aprazível a um movimento de libertação das mulheres.

O ativismo passou a se destacar especialmente na conquista de poder político, principalmente o direito ao sufrágio através da participação das mulheres. O sufrágio feminino é uma atividade política social e econômica de mudança, com o propósito de ampliar os interesses das mulheres na vida pública e na sociedade política.

Uma grande conquista nessa Primeira Onda foi o direito do voto que era uma regalia, um direito restrito para os homens, principalmente homens ricos. Com a movimentação das ativistas pelo direito feminino à atuação na política, essas ativistas adquiriram o nome de sufragistas. O país inicial que conseguiu o direito feminino de votar foi na Nova Zelândia, em 1893, resultado do movimento que foi conduzido por Kate Sheppard. O direito do voto feminino aqui no Brasil, foi conquistado por meio do decreto nº. 21.076, no dia 24 de fevereiro de 1932, que foi assinado pelo presidente Getúlio Vargas, na qual o cidadão maior de 21 anos era eleitor, sem diferença de sexo.

Mesmo assim, mulheres feministas como Margaret Sanger e Voltairine de Cleyre anteriormente formavam jornadas pelos direitos sexuais, reprodutivos e econômicos das mulheres neste tempo. Após essa dupla revolução (econômica e política), a mulher obteve espaços mais importantes em áreas essenciais da sociedade.  

Simone de Beauvoir (1908-1986) nasceu em Paris, França, no dia 09 de janeiro de 1908. Ela foi uma escritora, filósofa existencialista, ativista política e feminista francesa. Foi uma representante do feminismo e as suas obras divulgadas foram de grande importância para o movimento feminista, assim se tornando uma das pensadoras principais para as lutas das mulheres em todo o mundo. Uma das suas principais obras mais conhecidas foi “O Segundo Sexo” em 1949.

A Segunda Onda (1960-1980) surgiu particularmente nos Estados Unidos e na França. Conseguiu ganhar mais visibilidade do que a primeira. É um seguimento da Primeira Onda, com as mulheres se organizando, requerendo os seus direitos e se ampliando a outras áreas sociais. No começo, o movimento obteve notoriedade baseado na busca do direito político. Na Segunda Onda, as mulheres combateram pelo direito de autonomia a respeito de seu corpo e também se preocupavam com assuntos de igualdade entre os gêneros e o término da discriminação.

Após a Segunda Guerra Mundial, essa época também ficou definida pela revolução sexual, consecutiva do surgimento da pílula anticoncepcional em 1960 que provocou uma redução na vida sexual das mulheres, que conquistou mais liberdade e encaminhou uma diminuição drasticamente na taxa de natalidade mundial e em pouco tempo, começaram a ficar explícitos os efeitos colaterais do contraceptivo no corpo da mulher. A liberação sexual foi uma marcante conquista nessa Segunda Onda.

Em 1963, Betty Friedan divulgou o livro chamado “A Mística Feminista” tomando de volta as ideias de Simone Beauvoir que criticava a concepção de que as mulheres conseguiriam encontrar satisfação exclusivamente por meio da criação dos filhos e das atividades do lar. O livro “A Mística Feminista”, colocou fogo no movimento feminista contemporâneo, de modo consequente, modificado constantemente o tecido social dos Estados Unidos e dos países em redor do mundo.

Até a década de 1960, a maior parte das ativistas era constituída de mulheres da raça branca, com base nisso, a Segunda Onda iniciou a transformação do reconhecimento de mulheres negras, o que aumentou o território de atuação das feministas.

Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida popularmente como Pagu, nasceu em 9 de junho de 1910 em São João da Boa Vista, São Paulo. Foi uma escritora, poeta, desenhista e jornalista onde foi responsável por estimular uma revira volta no perfil da mulher a partir do combate pela emancipação sexual e pela autonomia amorosa. Faleceu no dia 12 de dezembro de 1962 em Santos, São Paulo.

A Terceira Onda (1990-2000) iniciou na década de 1990, alguns dizem que vai até os dias atuais e outros intitulam o nome de pós feminismo. Esta veio como um feedback aos erros da Segunda Onda, com a intenção de debater os padrões determinados, um questionamento mais globalizante ao feminismo já que peleja a desigualdade decorrente de idade, cultura, aborto, violência, orientação sexual, situação econômica e educação.

Na década de 1970, mulheres negras como Beverly Fisher, Bell Hooks e Audre Lorde começaram a requerer uma maior evidência para a presença da mulher negra no movimento feminista, em virtude de que o feminismo da Primeira e da Segunda Onda botava em destaque as experiências das mulheres brancas de classe média-alta. O feminismo negro consegue potência no Brasil no final da década de 70, brigando para que as mulheres negras sejam suscetíveis políticos. Uma vitória elogiável do movimento feminista nessa época para as mulheres negras do Brasil e do mundo.

Judith Butler é uma filósofa norte americana, nasceu no dia 24 de fevereiro de 1956, Cleveland, Ohio, Estados Unidos. É uma importante personagem incluída na Terceira Onda, desenvolvendo críticas com o impulso de apresentar que o enunciado global das ondas antecedentes é supressório, porque as coações alcançam as mulheres de formas distintas, sendo indispensáveis polemizar gênero com forma de classe e raça, para levar em importância as qualidades de cada mulher. 

SURGIMENTO DO FEMINISMO NO BRASIL

O movimento feminista chegou ao Brasil no século XIX. Neste tempo, as mulheres eram impedidas de envolver-se na vida pública, ainda não tinham o direito de votar e elas não podiam participar do corpo social. No decorrer do Brasil Império a constituição ao menos introduzia a mulher, elas nem eram como cidadãs, a condição das mulheres brasileiras era seguida das desigualdades sociais, baseada na escravidão que dominava e humilhava em tão alto grau a mulher negra na sua condição de escrava, e a mulher branca era limitada aos afazeres domésticos.

As evoluções começaram a surgir no início do século XX. Nesse momento, ocorreram greves em 1917 e 1922, a formação do Partido comunista do Brasil e ao longo do Brasil Império foi confirmado o direito à educação da população feminina. Nesta área, Nísia Floresta Augusta é vista como a iniciadora do feminismo no Brasil. Professora e educadora, constituiu a primeira escola para meninas no estado do Rio Grande do Sul e em seguida no Rio de Janeiro. Além do mais, Nísia Floresta e Bertha Luz instituíram a Federação Brasileira pela evolução feminina, que tinha como propósito de brigar pelo voto, escolha de casa e pelo trabalho de mulheres sem permissão do marido. A imposição das mulheres foi em alta intensidade que voto acabou sendo aprovado.

Em 1934, o código eleitoral liberou o direito ao voto e à imagem política às mulheres. Nesse mesmo ano uma representante das mulheres foi a Carlota Pereira Queiróz que conquistou o encargo de primeira deputada da Assembleia Nacional Constituinte do Brasil.

Nesse tempo as mulheres negras até então sofriam com o resultado da escravidão que dominou o Brasil por 300 anos. A partir da década de 1980 que o feminismo negro começou a obter força aqui no Brasil. No ano de 1985 surge a organização de mulheres negras em procura de visualidade no ambiente feminista. Mulheres como Núbia Moreira, Lélia Gonzáles, Sueli Carneiro e entre outras, abriram o acesso para a representação negra feminina no Brasil.

Com essas e várias lutas, conquistas, manifestações, aumento das oportunidades de estudar e de trabalhar, o movimento foi se acostumando com a situação da sociedade, assim as mulheres tiveram que reivindicar por maior atuação na vida pública. O movimento feminista no Brasil veio com as ações do século XXI com a colocação de novos assuntos como a diversidade sexual, racial e a indagação da maternidade como um compromisso.

Da mesma forma, ampliou no meio do movimento feminista, o receio com o corpo da mulher e a utilização que os homens e ela mesma fazem deste corpo. A organização “Marcha das Vadias” é um modelo do uso do corpo feminino como reclamação, em razão de que as mulheres chegaram às manifestações usando pequenas roupas.

O movimento Marcha das Vadias surgiu em janeiro de 2011 no Canadá, no momento em que estava havendo variadas ocorrências de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. Um policial por nome de Michael Sanguinetti fez uma advertência para que as mulheres se prevenissem e parassem de usar roupas como vadias, para assim não virarem sofredoras do abuso. No dia 3 de abril de 2011, realizou-se um protesto em Toronto em indignação, pois esse raciocínio que transporta a agressão sexual para a vítima, dizendo que é a vítima que ocasiona o ataque. Desde então se espalhou mundialmente, sendo praticados em vários lugares no mundo.

A primeira Marcha das Vadias aqui no Brasil ocorreu em São Paulo, no dia 4 de junho de 2011. Foi ordenada por Madô Lopes e Solange De-Ré, onde compareceu 6 mil pessoas. A última marcha ocorreu em Brasília no dia 21 de junho de 2013, onde somou mais de 3 mil pessoas.  

Nos últimos tempos, as mulheres têm desocupado o paradigma de exercer apenas o papel de ser uma doméstica e tem ingressado no mercado de trabalho. Com o processo de industrialização gerando oportunidades de trabalho para as mulheres, o trabalho feminino foi se tornando mais realizado na vista dos chefes sendo vantajoso em grande proporção, deixando a mão de obra masculina em segundo esquema, porque os salários baixos eram remetidos às mulheres. Ressaltando a partir deste momento a desigualdade salarial.

Mesmo a mulher favorecendo de modo positivo o mercado, a presença feminina cada vez mais constante em todas as áreas, os ofícios de liderança e administração onde são mais bem pagos, em todo o tempo são reservados aos homens, pois o assunto do gênero feminino sempre foi uma dificuldade para a evolução da mulher no mercado de trabalho, e seus atributos são sempre associados à vulnerabilidade da mulher, ainda sofrendo com a discriminação e o preconceito no desenrolar do tempo.

A presença da mulher no mercado de trabalho no Brasil vem aumentando de forma significante nesses últimos anos. Pesquisam afirmam um maior avanço da atuação das mulheres em funções da administração pública, em construções civis especialmente em funções como construção de estações e redes de telecomunicações, na área de construção de poços de água, na produção e instalação de equipagens de luz e sinalizações em vias públicas, como em aeroportos. Empresas e organizações funcionais também registrou uma alta. Além do mais, a presença feminina, de um ano para o outro, pela primeira vez foi maior do que a presença masculina, no tempo em que os homens somaram 41,5% as mulheres somaram 58,5%. Na política, basta destacarmos que as mulheres são a maior parte dos eleitores do Brasil com pouco mais de 51,7% do completo. Em 1970, as mulheres correspondiam a 35% do eleitorado, mas no ano de 2006 a margem superou os 50%.

A função social da mulher e sua colocação na sociedade brasileira até então são transpassadas de oposições. A escolha da primeira presidenta do Brasil ajudou de uma certa maneira para transformar esse quadro de declínio da atuação feminina e possivelmente induzir próximas candidaturas de mulheres. Um local completamente masculinizado ao longo do tempo, onde o poder em todo o tempo esteve relacionado ao homem. Na qual a presidenta daquele tempo, preferiu ser chamada por “Presidenta” e não por “Presidente”, apesar de que as normas da língua erudita brasileira concordem com as duas formas.

Alguns direitos conquistados que foram e essenciais para a mulher brasileira:
·                    Constituição de 1934 - Igualdade entre o sexo.
·                    Constituição de 1937 – Direito do voto.
·                    Constituição de 1946 – “Sem distinção de sexo”, onde todos são iguais perante a Lei.
·                    Constituição de 1988:
Ø    Isonomia: Homens e mulheres são iguais em direitos e em obrigações.
Ø    Legalidade: Ninguém pode ser conduzido a realizar o que não quer, há não ser forçado por Lei.
Ø    Direitos Humanos: Impedição de tortura, tratamento desumano.
Ø    Direitos Sociais: Trabalho, Saúde, Educação, Segurança e Lazer.
Ø    Direitos Trabalhistas: Proibição de diferença salarial; Licença à gestante sem danos no emprego e no salário; Seguro do mercado de trabalho da mulher.
Ø    Direitos Políticos: Votar e ser votada.
Ø    Direito Familiar: Direitos e obrigações específicos ao matrimônio passam a ser realizados do mesmo modo pelo homem e pela mulher.
Ø    Direito à propriedade: A mulher passa a obter o direito ao título de controle e à autorização da utilização da propriedade.
·                     A Lei Maria da Penha: Lei de número 11.340, criada em 7 de agosto de 2006. Objetiva crescer a dureza das penalidades sobre crimes domésticos e familiares cometidos contra as mulheres.
·                     Lei do Feminicídio: Essa Lei foi legitimada em março de 2015 aqui no Brasil, como um movimento de argumentação do valor do combate pela igualdade de gêneros e da rigidez da Lei para crimes ordenados em sexo.

CONCLUSÃO

Pelo que se pode observar, o movimento feminista no decorrer de todo esse tempo conseguiu conquistar direitos e leis, mas a sua luta ainda não chegou ao fim.

A diferença salarial quer dizer que um trabalhador ganha mais do que o outro. Podem ser entre o homem e a mulher ou entre pessoas de diferentes crenças ou raças. A diferença salarial entre os gêneros ocorre mais sobre as mulheres, mesmo tendo a mesma ou mais capacidade do que o homem e atuando na mesma função, o homem recebe o maior salário.

A discriminação de gênero é uma atitude preconceituosa que discrimina, tanto a mulher como o homem, fundado na questão do sexo.

Cada um é dono de si. Como a mulher não tem o direito sobre o homem, o homem não tem direito nenhum sobre a mulher. Todo mundo tem seu gosto, tem sua opção, seu pensamento, seu estilo de roupa. O homem e a mulher sofrem o assédio sexual, mas isso ocorre mais com as mulheres por causa de suas roupas, mas que fique bem claro que isso é um absurdo. Não cabe ao assediado acabar com o assédio, mas sim a justiça. As mulheres jamais devem se sentir culpadas por causa do assédio ou também em caso de estupro. Isso acontece porque existem pessoas psicopatas que pensam que é as mulheres que pedem para serem violentadas porque usam roupas sensuais. O assédio sexual pode ser determinando adiantamentos caráter sexual, não admissíveis e nem exigidos, favores sexuais, contato físico ou verbal que geram um clima ofensivo e desagradável.

No meio de tantos direitos e leis que beneficiam as mulheres, a realidade apresenta de uma forma bem diferente.

Artigo 5 – Todos são iguais perante a Lei, tanto quanto em direitos e deveres.

Verdadeiramente uma grande contradição, pois o que se verifica é que ainda há a desigualdade salarial, a discriminação de gênero, o poder de posse sobre a mulher, o assédio sexual, as vantagens para os homens e desvantagens para as mulheres.
Portanto, algumas empresas estão seguindo contra a lei. A lei foi feita para ser obedecida e não para ser infringida, por isso a justiça tem a obrigação de puni-las.
Mesmo havendo leis que o propósito é proteger a mulher, a violência contra a mulher é um grande obstáculo a ser quebrado. Números mostram que a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada, e as mulheres negras são as maiores vítimas de Feminicídio no Brasil, nos últimos 10 anos aconteceu um aumento de 54% no Feminicídio de mulheres negras.   

O movimento feminista vai seguir lutando até acabar de vez com o machismo, que é a nascente de todos esses obstáculos que serão destruídos pelas grandes guerreiras que são as mulheres feministas.



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