AS LUTAS DO MOVIMENTO
FEMINISTA NO SÉCULO XX
E SEUS
DESAFIOS NO SÉCULO XXI
Camila
Santana
Ellen
Santos
Emanuelle
Reis
Luana
Mata
Itamara
Santana
Mikael
Freire
Misael
Rocha
RESUMO: Este artigo procura
mostrar a caminhada do movimento feminista, apresentando o seu surgimento e a
sua chegada no Brasil, destacando suas lutas pelos direitos e ao combate às
desigualdades da sociedade sobre as mulheres. Mencionando também suas conquistas,
novos objetivos e seus desafios no século XXI.
ABSTRACT: This article seeks to show the feminist movement's
path, presenting its emergence and its arrival in Brazil, highlighting its
struggles for rights and combating the inequalities of society on women.
Mentioning also their achievements, new goals and their challenges in the 21st
century.
PALAVRAS-CHAVE: Feminismo, Mulheres, Surgimento, Lutas,
Mudanças, Conquistas, Objetivos e Desafios.
O
feminismo é um pensamento e um movimento social que requer a igualdade de
direitos e oportunidades entre mulheres e homens. Também pode ser visto
como uma corrente filosófica, com a sua doutrina social favorável à mulher que
luta contra todo tipo de injustiça, assim questionando o papel da mulher na
sociedade e busca possibilitar a igualdade no trabalho, na educação, no voto e
na liberdade em geral.
Feminismo
e femismo apresentam definições distintas. Em quanto o feminismo é um movimento
social que procura a igualdade da mulher e o homem. O femismo é o inverso do
machismo, quer dizer, a concepção da mulher superior ao homem. A utilização da
palavra “femismo” considera-se que foi uma maneira achada pelas feministas para
intitular os prejulgamentos ao sexo masculino realizados por outas feministas
dentro do próprio movimento feminista. Feminismo e femismo são duas coisas
totalmente opostas.
Anteriormente
as mulheres atuavam na imposição que era proposto pela sociedade patriarcal de
esposas, mães e filhas. Dessa maneira, visualizada somente como uma doméstica,
para responsabilizar-se com as tarefas da residência, cuidar dos filhos,
cozinhar, costurar, agradar à vontade e sendo leal ao seu marido. Uma forma de
continuar o que a sua mãe fez justamente do mesmo jeito. Naquele tempo as
mulheres não possuíam direito nenhum, não participando das áreas políticas, sociais e econômicas
do corpo social, na qual esse comportamento errôneo em que o homem era o ponto
central da sociedade e com ele o direito de estudar, ler, escrever, trabalhar,
suprir as necessidades da família ou até mesmo tendo sobre a mulher o direito
de vida e morte, assim também sobre os seus filhos. O homem continha a
submissão total sobre a mulher.
A sociedade antigamente
era completamente preconceituosa, ignorante e machista radicalmente, aliás não
se atribuía o nome “machista”, era mais como uma norma ou uma lei. A mulher
sofrendo como um objeto sexual e sendo manipulada, completamente desmoralizada,
anulada, abandonada e discriminada pelo pai, marido e filhos.
Mas as mulheres não
consentindo a esse estereótipo, iniciaram a lutar pelos seus direitos, na busca
de autonomia e igualdade, tornando-se libertas de padrões dominadores
fundamentados em gênero.
ONDAS FEMINISTAS
A Primeira Onda (XIX-XX) tem sua
origem em 1789, onde a situação da França era crítica no plano
político-econômico. Em que o Iluminismo e a Revolução Francesa possibilitaram
debates sobre o pensamento do homem a as suas ações na sociedade, nas quais
surgiram os fundamentos de igualdade, liberdade e autonomia, princípios que
dirigiam a Revolução Francesa.
Em vista disso, esse
enfraquecimento na França que questionava o sistema político, incentivou as
mulheres a se manifestarem contra a dominação a quem eram submetidas das mais
variadas particularidades: política, econômica, social, familiar, educacional e
jurídica. Dessa maneira, mostraram uma oportunidade de modificação na história
da promoção de autonomia feminino, em razão de que muitas mulheres foram às
ruas e se movimentaram na situação da Revolução, conquistaram novos espaços e
permaneceram na linha de frente de inumeráveis manifestações públicas. Como
houve na Marcha sobre Versalhes, também renomada como Marcha de mulheres em
Versalhes.
Antes do acontecimento da
Revolução Industrial, detemos uma noção mais aberta desse contexto. No início
do século, os países que viviam da agricultura como exemplo o Estados Unidos,
90% dos habitantes desempenhavam o trabalho agrícola em sítios, fazendas ou em
propriedades privadas. Assim, a Revolução Industrial em sentido ocasionou
profundas transformações econômicas e sociais, que encaminhou o desenvolvimento
tecnológico e o crescimento da maquinaria. A Industrialização gerou novas
possibilidades de emprego para os homens, que foram auxiliadas, apesar de que
em menor proporção, de oportunidades para as mulheres. Com início nisso, muitas
das quais passaram a trabalhar em fábricas, indústrias e em outros serviços de
suporte às novas fábricas e às necessidades decorrentes. Com o trabalho fora da
casa, iniciou um ambiente mais aprazível a um movimento de libertação das
mulheres.
O ativismo passou a se
destacar especialmente na conquista de poder político, principalmente o direito
ao sufrágio através da participação das mulheres. O sufrágio feminino é uma
atividade política social e econômica de mudança, com o propósito de ampliar os
interesses das mulheres na vida pública e na sociedade política.
Uma grande conquista
nessa Primeira Onda foi o direito do voto que era uma regalia, um direito restrito
para os homens, principalmente homens ricos. Com a movimentação das ativistas
pelo direito feminino à atuação na política, essas ativistas adquiriram o nome
de sufragistas. O país inicial que conseguiu o direito feminino de votar foi na
Nova Zelândia, em 1893, resultado do movimento que foi conduzido por Kate
Sheppard. O direito do voto feminino aqui no Brasil, foi conquistado por meio
do decreto nº. 21.076, no dia 24 de fevereiro de 1932, que foi assinado pelo
presidente Getúlio Vargas, na qual o cidadão maior de 21 anos era eleitor, sem
diferença de sexo.
Mesmo assim, mulheres feministas
como Margaret Sanger e Voltairine de Cleyre anteriormente formavam jornadas pelos direitos sexuais, reprodutivos e econômicos das mulheres neste tempo. Após
essa dupla revolução (econômica e política), a mulher obteve espaços mais
importantes em áreas essenciais da sociedade.
Simone de Beauvoir (1908-1986)
nasceu em Paris, França, no dia 09 de janeiro de 1908. Ela foi uma escritora,
filósofa existencialista, ativista política e feminista francesa. Foi uma
representante do feminismo e as suas obras divulgadas foram de grande
importância para o movimento feminista, assim se tornando uma das pensadoras
principais para as lutas das mulheres em todo o mundo. Uma das suas principais
obras mais conhecidas foi “O Segundo Sexo” em 1949.
A Segunda Onda (1960-1980) surgiu
particularmente nos Estados Unidos e na França. Conseguiu ganhar mais
visibilidade do que a primeira. É um seguimento da Primeira Onda, com as
mulheres se organizando, requerendo os seus direitos e se ampliando a outras
áreas sociais. No começo, o movimento obteve notoriedade baseado na busca do
direito político. Na Segunda Onda, as mulheres combateram pelo direito de
autonomia a respeito de seu corpo e também se preocupavam com assuntos de
igualdade entre os gêneros e o término da discriminação.
Após a Segunda Guerra
Mundial, essa época também ficou definida pela revolução sexual, consecutiva do
surgimento da pílula anticoncepcional em 1960 que provocou uma redução na vida
sexual das mulheres, que conquistou mais liberdade e encaminhou uma diminuição
drasticamente na taxa de natalidade mundial e em pouco tempo, começaram a ficar
explícitos os efeitos colaterais do contraceptivo no corpo da mulher. A
liberação sexual foi uma marcante conquista nessa Segunda Onda.
Em 1963, Betty Friedan
divulgou o livro chamado “A Mística Feminista” tomando de volta as ideias de
Simone Beauvoir que criticava a concepção de que as mulheres conseguiriam
encontrar satisfação exclusivamente por meio da criação dos filhos e das
atividades do lar. O livro “A Mística Feminista”, colocou fogo no movimento feminista
contemporâneo, de modo consequente, modificado constantemente o tecido social
dos Estados Unidos e dos países em redor do mundo.
Até a década de 1960, a
maior parte das ativistas era constituída de mulheres da raça branca, com base
nisso, a Segunda Onda iniciou a transformação do reconhecimento de mulheres
negras, o que aumentou o território de atuação das feministas.
Patrícia Rehder Galvão,
mais conhecida popularmente como Pagu, nasceu em 9 de junho de 1910 em São João
da Boa Vista, São Paulo. Foi uma escritora, poeta, desenhista e jornalista onde
foi responsável por estimular uma revira volta no perfil da mulher a partir do
combate pela emancipação sexual e pela autonomia amorosa. Faleceu no dia 12 de
dezembro de 1962 em Santos, São Paulo.
A Terceira Onda (1990-2000) iniciou na década de
1990, alguns dizem que vai até os dias atuais e outros intitulam o nome de pós
feminismo. Esta veio como um feedback aos erros da Segunda Onda, com a intenção
de debater os padrões determinados, um questionamento mais globalizante ao
feminismo já que peleja a desigualdade decorrente de idade, cultura, aborto,
violência, orientação sexual, situação econômica e educação.
Na década de 1970,
mulheres negras como Beverly Fisher, Bell Hooks e Audre Lorde começaram a
requerer uma maior evidência para a presença da mulher negra no movimento
feminista, em virtude de que o feminismo da Primeira e da Segunda Onda botava
em destaque as experiências das mulheres brancas de classe média-alta. O
feminismo negro consegue potência no Brasil no final da década de 70, brigando
para que as mulheres negras sejam suscetíveis políticos. Uma vitória elogiável
do movimento feminista nessa época para as mulheres negras do Brasil e do
mundo.
Judith Butler é uma
filósofa norte americana, nasceu no dia 24 de fevereiro de 1956, Cleveland,
Ohio, Estados Unidos. É uma importante personagem incluída na Terceira Onda,
desenvolvendo críticas com o impulso de apresentar que o enunciado global das
ondas antecedentes é supressório, porque as coações alcançam as mulheres de
formas distintas, sendo indispensáveis polemizar gênero com forma de classe e
raça, para levar em importância as qualidades de cada mulher.
SURGIMENTO DO FEMINISMO NO BRASIL
O movimento feminista
chegou ao Brasil no século XIX. Neste tempo, as mulheres eram impedidas de envolver-se
na vida pública, ainda não tinham o direito de votar e elas não podiam
participar do corpo social. No decorrer do Brasil Império a constituição ao
menos introduzia a mulher, elas nem eram como cidadãs, a condição das mulheres
brasileiras era seguida das desigualdades sociais, baseada na escravidão que
dominava e humilhava em tão alto grau a mulher negra na sua condição de
escrava, e a mulher branca era limitada aos afazeres domésticos.
As evoluções começaram a
surgir no início do século XX. Nesse momento, ocorreram greves em 1917 e 1922, a
formação do Partido comunista do Brasil e ao longo do Brasil Império foi
confirmado o direito à educação da população feminina. Nesta área, Nísia
Floresta Augusta é vista como a iniciadora do feminismo no Brasil. Professora e
educadora, constituiu a primeira escola para meninas no estado do Rio Grande do
Sul e em seguida no Rio de Janeiro. Além do mais, Nísia Floresta e Bertha Luz
instituíram a Federação Brasileira pela evolução feminina, que tinha como
propósito de brigar pelo voto, escolha de casa e pelo trabalho de mulheres sem
permissão do marido. A imposição das mulheres foi em alta intensidade que voto
acabou sendo aprovado.
Em 1934, o código
eleitoral liberou o direito ao voto e à imagem política às mulheres. Nesse
mesmo ano uma representante das mulheres foi a Carlota Pereira Queiróz que
conquistou o encargo de primeira deputada da Assembleia Nacional Constituinte
do Brasil.
Nesse tempo as mulheres
negras até então sofriam com o resultado da escravidão que dominou o Brasil por
300 anos. A partir da década de 1980 que o feminismo negro começou a obter
força aqui no Brasil. No ano de 1985 surge a organização de mulheres negras em
procura de visualidade no ambiente feminista. Mulheres como Núbia Moreira,
Lélia Gonzáles, Sueli Carneiro e entre outras, abriram o acesso para a
representação negra feminina no Brasil.
Com essas e várias lutas,
conquistas, manifestações, aumento das oportunidades de estudar e de trabalhar,
o movimento foi se acostumando com a situação da sociedade, assim as mulheres
tiveram que reivindicar por maior atuação na vida pública. O movimento
feminista no Brasil veio com as ações do século XXI com a colocação de novos
assuntos como a diversidade sexual, racial e a indagação da maternidade como um
compromisso.
Da mesma forma, ampliou
no meio do movimento feminista, o receio com o corpo da mulher e a utilização
que os homens e ela mesma fazem deste corpo. A organização “Marcha das Vadias”
é um modelo do uso do corpo feminino como reclamação, em razão de que as
mulheres chegaram às manifestações usando pequenas roupas.
O movimento Marcha das
Vadias surgiu em janeiro de 2011 no Canadá, no momento em que estava havendo
variadas ocorrências de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. Um
policial por nome de Michael Sanguinetti fez uma advertência para que as
mulheres se prevenissem e parassem de usar roupas como vadias, para assim não
virarem sofredoras do abuso. No dia 3 de abril de 2011, realizou-se um protesto
em Toronto em indignação, pois esse raciocínio que transporta a agressão sexual
para a vítima, dizendo que é a vítima que ocasiona o ataque. Desde então se
espalhou mundialmente, sendo praticados em vários lugares no mundo.
A primeira Marcha das
Vadias aqui no Brasil ocorreu em São Paulo, no dia 4 de junho de 2011. Foi
ordenada por Madô Lopes e Solange De-Ré, onde compareceu 6 mil pessoas. A
última marcha ocorreu em Brasília no dia 21 de junho de 2013, onde somou mais
de 3 mil pessoas.
Nos últimos tempos, as mulheres
têm desocupado o paradigma de exercer apenas o papel de ser uma doméstica e tem ingressado no mercado de trabalho. Com
o processo de industrialização gerando oportunidades de trabalho para as
mulheres, o trabalho feminino foi se tornando mais realizado na vista dos
chefes sendo vantajoso em grande proporção, deixando a mão de obra masculina em
segundo esquema, porque os salários baixos eram remetidos às mulheres.
Ressaltando a partir deste momento a desigualdade salarial.
Mesmo a mulher
favorecendo de modo positivo o mercado, a presença feminina cada vez mais
constante em todas as áreas, os ofícios de liderança e administração onde são
mais bem pagos, em todo o tempo são reservados aos homens, pois o assunto do
gênero feminino sempre foi uma dificuldade para a evolução da mulher no mercado
de trabalho, e seus atributos são sempre associados à vulnerabilidade da
mulher, ainda sofrendo com a discriminação e o preconceito no desenrolar do
tempo.
A presença da mulher no
mercado de trabalho no Brasil vem aumentando de forma significante nesses
últimos anos. Pesquisam afirmam um maior avanço da atuação das mulheres em
funções da administração pública, em construções civis especialmente em funções
como construção de estações e redes de telecomunicações, na área de construção
de poços de água, na produção e instalação de equipagens de luz e sinalizações
em vias públicas, como em aeroportos. Empresas e organizações funcionais também
registrou uma alta. Além do mais, a presença feminina, de um ano para o outro, pela
primeira vez foi maior do que a presença masculina, no tempo em que os homens
somaram 41,5% as mulheres somaram 58,5%. Na política, basta destacarmos que as
mulheres são a maior parte dos eleitores do Brasil com pouco mais de 51,7% do
completo. Em 1970, as mulheres correspondiam a 35% do eleitorado, mas no ano de
2006 a margem superou os 50%.
A função social da mulher
e sua colocação na sociedade brasileira até então são transpassadas de
oposições. A escolha da primeira presidenta do Brasil ajudou de uma certa
maneira para transformar esse quadro de declínio da atuação feminina e
possivelmente induzir próximas candidaturas de mulheres. Um local completamente
masculinizado ao longo do tempo, onde o poder em todo o tempo esteve
relacionado ao homem. Na qual a presidenta daquele tempo, preferiu ser chamada
por “Presidenta” e não por “Presidente”, apesar de que as normas da língua
erudita brasileira concordem com as duas formas.
Alguns direitos
conquistados que foram e essenciais para a mulher brasileira:
·
Constituição de 1934 - Igualdade entre o sexo.
·
Constituição de 1937 – Direito do voto.
·
Constituição de 1946 – “Sem distinção de sexo”, onde todos são iguais
perante a Lei.
·
Constituição de 1988:
Ø
Isonomia: Homens e mulheres são iguais em direitos e em obrigações.
Ø
Legalidade: Ninguém pode ser conduzido a realizar o que não quer, há não
ser forçado por Lei.
Ø
Direitos Humanos: Impedição de tortura, tratamento desumano.
Ø
Direitos Sociais: Trabalho, Saúde, Educação, Segurança e Lazer.
Ø
Direitos Trabalhistas: Proibição de diferença salarial; Licença à gestante
sem danos no emprego e no salário; Seguro do mercado de trabalho da mulher.
Ø
Direitos Políticos: Votar e ser votada.
Ø
Direito Familiar: Direitos e obrigações específicos ao matrimônio passam a
ser realizados do mesmo modo pelo homem e pela mulher.
Ø
Direito à propriedade: A mulher passa a obter o direito ao título de
controle e à autorização da utilização da propriedade.
·
A Lei Maria da Penha: Lei de número
11.340, criada em 7 de agosto de 2006. Objetiva crescer a dureza das
penalidades sobre crimes domésticos e familiares cometidos contra as mulheres.
·
Lei do Feminicídio: Essa Lei foi
legitimada em março de 2015 aqui no Brasil, como um movimento de argumentação
do valor do combate pela igualdade de gêneros e da rigidez da Lei para crimes
ordenados em sexo.
CONCLUSÃO
Pelo que se pode
observar, o movimento feminista no decorrer de todo esse tempo conseguiu
conquistar direitos e leis, mas a sua luta ainda não chegou ao fim.
A diferença salarial quer
dizer que um trabalhador ganha mais do que o outro. Podem ser entre o homem e a
mulher ou entre pessoas de diferentes crenças ou raças. A diferença salarial
entre os gêneros ocorre mais sobre as mulheres, mesmo tendo a mesma ou mais
capacidade do que o homem e atuando na mesma função, o homem recebe o maior
salário.
A discriminação de gênero
é uma atitude preconceituosa que discrimina, tanto a mulher como o homem,
fundado na questão do sexo.
Cada um é dono de si.
Como a mulher não tem o direito sobre o homem, o homem não tem direito nenhum
sobre a mulher. Todo mundo tem seu gosto, tem sua opção, seu pensamento, seu
estilo de roupa. O homem e a mulher sofrem o assédio sexual, mas isso ocorre
mais com as mulheres por causa de suas roupas, mas que fique bem claro que isso
é um absurdo. Não cabe ao assediado acabar com o assédio, mas sim a justiça. As
mulheres jamais devem se sentir culpadas por causa do assédio ou também em caso
de estupro. Isso acontece porque existem pessoas psicopatas que pensam que é as
mulheres que pedem para serem violentadas porque usam roupas sensuais. O
assédio sexual pode ser determinando adiantamentos caráter sexual, não
admissíveis e nem exigidos, favores sexuais, contato físico ou verbal que geram
um clima ofensivo e desagradável.
No meio de tantos
direitos e leis que beneficiam as mulheres, a realidade apresenta de uma forma
bem diferente.
Artigo 5 – Todos são
iguais perante a Lei, tanto quanto em direitos e deveres.
Verdadeiramente uma
grande contradição, pois o que se verifica é que ainda há a desigualdade
salarial, a discriminação de gênero, o poder de posse sobre a mulher, o assédio
sexual, as vantagens para os homens e desvantagens para as mulheres.
Portanto, algumas
empresas estão seguindo contra a lei. A lei foi feita para ser obedecida e não
para ser infringida, por isso a justiça tem a obrigação de puni-las.
Mesmo havendo leis que o
propósito é proteger a mulher, a violência contra a mulher é um grande
obstáculo a ser quebrado. Números mostram que a cada 11 minutos, uma mulher é
estuprada, e as mulheres negras são as maiores vítimas de Feminicídio no Brasil,
nos últimos 10 anos aconteceu um aumento de 54% no Feminicídio de mulheres
negras.
O movimento feminista vai
seguir lutando até acabar de vez com o machismo, que é a nascente de todos
esses obstáculos que serão destruídos pelas grandes guerreiras que são as
mulheres feministas.
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