sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Artigo de Opinião

                                                                                                               
                                         Violência Contra A Mulher
  
Juliana Queiroz
                                                                                                                         Claudio Henrique
                                                                                                                         Adna Ribeiro
                                                                                                                         Jéssica Hora
                                                                                                                         Sandryelle Oliveira
                                                                                                                         Suzy Maria
                                                                                                                         Noemy Vitória  
                                                                                                                                         Anderson Paiva                      

                                         
 
  Palavras-Chaves: Violência; Mulher; Agressões; Psicológicas; Físicas; Número; Casos; Aumento; Lei Maria da Penha; Feminicídio; Tortura; Assédio; Sociedade; Humilhações; Impune;
     

    Resumo: Este trabalho, tem como objetivo falar sobre a constante violência sofrida pelas mulheres, os tipos de agressões e o grande aumento dos números de casos presentes na sociedade brasileira.



   Já virou rotina ouvir falar nos meios de comunicação sobre os casos de violência contra a mulher na sociedade, sendo muitas vezes praticado por alguém próximo a vítima, que vão desde agressões físicas até as psicológicas. É realmente alarmante que nos últimos tempos o índice dessa violência vêm aumentando gradativamente, são vários os relatos de mulheres que sofreram algum tipo de agressão seja em casa ou nas ruas.

   Uma das maiores preocupações de todo o mundo é a persistência desse tipo de violência atualmente, haja em conta que ela afeta toda uma população. “503 mulheres brasileiras são vítimas a cada hora”, aponta os dados da revista Datafolha, divulgando também que 52% delas resolvem se calar diante de tal violência. A pesquisa ainda relatou que em 61% dos casos é realizada por um conhecido e que em 19% eram atacadas pelos seus companheiros.

    Assédio, exploração sexual, estupro, tortura, violência psicológica, agressões por parte de familiares, perseguições, feminicídio que consiste na mulher ser morta simplesmente por ser do sexo feminino, são as diversas formas de violência contra as mulheres no planeta.

    É inacreditável que uma em cada três mulheres sofrem ou já sofreu violência em algum momento da vida, mesmo as mulheres lutando constantemente pelos seus direitos elas ainda continuam sendo vítimas de maus tratos, privações, xingamentos e humilhações.

   A lei Maria da Penha que visa a punição contra crimes domésticos trouxe normas para protegerem as mulheres agredidas, porém, os níveis de violência continuam altos, englobando os indivíduos do sexo feminino independente da classe social, etnia, cultura, idade e estereótipo.

   Existem vários casos em que a mulher esconde essas agressões por medo de perder os filhos, ser julgada ou porque dependem de seus parceiros financeiramente e então acabam sofrendo ainda mais com os ataques por se manter calada.

   A violência contra as mulheres é a manifestação da desigualdade que foi construída e mantida desde antigamente até os dias de hoje, algo que impõe na mulher que ela é inferior ao homem. Um exemplo de desigualdade de gênero é quando um menino é incentivado pela sociedade ou até pelos familiares a fazer o que quiser, enquanto, que a menina é induzida a total preservação para ser considerada uma “boa moça”.

   A realidade do corpo social é que ela instrui as garotas a não serem vítimas da violência (como se elas tivessem algum poder sobre isso), a não usar roupas curtas e se colocarem no “seu lugar” e esquecem de educar os garotos a não praticarem o abuso e desrespeitar as mulheres.

  Qualquer abordagem em que a vítima se sinta constrangida e a sua intimidade invadida como: cantadas, puxões pelo braço ou cabelo e assobios são exemplos de assédio na qual o sexo feminino sofre todos os dias. As agressões contra as mulheres são tão frequentes que já virou a 5º causa de internações no Sistema Único de Saúde (SUS).

  Palestras, mobilizações sociais, propagandas e campanhas como a “Sou Mulher e Quero Respeito” da TV Bahia na rede Globo, ajudam a aumentar o número de denúncias e a conscientização.

  A violência contra a mulher também está presente em o agressor privar a pessoa a ter certos hábitos como sair com amigas, ter privacidade em seu celular e redes sociais, controlar dinheiro, roupas, entre outros.

  Há muitos e muitos anos atrás que observa-se uma certa cultura de a mulher ser tratada como uma coisa usável que pode fazer o que quiser com ela e que a mesma serve apenas para cuidar dos filhos e ser dependente do homem.

  A questão sobre a inferioridade da mulher na sociedade começou a ser discutida no século XX, porém mesmo com os avanços obtidos, a violência contra a mulher é um problema persistente no Brasil.

  Para se reduzir essas violências necessita um aumento nas fiscalizações públicas como proteção das leis em vigor. O Estado deve aumentar a punição dos agressores. Em um país tão grande como o Brasil existe somente 499 delegacias da mulher, com isso acaba com que muitas mulheres não têm acesso aos distritos policiais para denunciar, então vê-se muito a necessidade de o Governo investir um pouco mais em polos policias.

  Segundo os dados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), só de janeiro até julho do ano de 2017 as varas de justiça receberam 3,2 mil novas denúncias. O TJBA divulgou que na sexta feira,18 de agosto, inaugurará mais uma nova unidade especializada de atendimento.

  O dever do Estado é vigorar mais as leis presentes neste país, e criar cada dia mais unidades de atendimento à mulher, para que a mesma se sinta mais acolhida ao pensar em fazer uma denúncia. Pois muita das vezes as mulheres não conseguem encontrar o apoio devido, que o Estado diz oferecer.

  As Organizações não Governamentais precisam fazer mais projetos ou abrigarem as mulheres violentadas. A mídia como grande influenciadora global, intensifica seus anúncios e propagandas a favor da luta da mulher e seus direitos.

  A família como base na sociedade deve ensinar aos seus filhos que as mulheres tem grande importância na sociedade tanto quanto os homens, que elas devem ser respeitadas, e não é só porque está com uma roupa curta que merece ser destratada e humilhada.

  Para que assim possa-se ter uma sociedade melhor, uma sociedade por igual. Um país e um mundo onde não exista desigualdade de sexo, raça, etnia, entre outros.




 Referências:




     
O DESENVOLVIMENTO DA MULHER NO MERCADO E A DESIGUALDADE ENTRE O HOMEM E A MULHER


Camila Santana
Ellen Santos
Emanuelle Reis
Luana Mata
Itamara Santana
Mikael Freire
Misael Rocha

RESUMO: Este artigo, tem como finalidade abordar o avanço da mulher no mercado de trabalho. Como viviam antigamente, o seu desenvolvimento, a mulher nos dias atuais, as desigualdades e também a discriminação profissional.

PALAVRAS-CHAVE: Mulher, Evolução, Conquistas, Desigualdade e Machismo.

Antigamente a mulher era subordinada, vivia sobre a dominação do homem, era submissa, não tinha direito nenhum, não podia responder por si e muito menos possuir uma profissão. A mulher era designada como uma doméstica, fazer as tarefas de casa, o marido tinha suas necessidades sexuais e a mulher era submetida a função de reprodutora.

Desde o início já havia o poder de posse do homem sobre a mulher. Era ensinada para ser uma boa filha, boa esposa e uma boa mãe. Enquanto solteira era posse do pai, ao casar-se pertencia ao marido e quando viúva era propriedade da família do marido falecido.

O casamento era o principal objetivo da mulher. Por meio do casamento, ela seria capaz de conseguir alianças políticas e financeiras fundamentais para a sua família, seria competente de resgatar uma propriedade que estaria comprometida por dívidas e inclusive elevar algumas posições na sociedade. Entretanto, para acontecer um casamento bem-sucedido, existia certos requisitos que a mulher deveria desempenhar e o essencial era o dote. O dote era uma herança que poderia ser uma determinada quantia em dinheiro, terras, rendas ou mesmo um título de nobreza que a noiva trazia em seu benefício que seu pai deixava para ela no momento em que ela fosse se casar que era passado para o marido e aos filhos.

Naquela época a mulher não tinha voz ativa, não atuava no ambiente político, social e econômico, não podia empenhar-se em uma profissão, nem ao menos comentar no seu próprio casamento que era arranjado pelos seus pais por motivos bem distintos do sentimento dos noivos. Os costumes dos séculos passados ofereciam ao homem o direito de ser o único provedor das necessidades do lar, era quem sustentava e dava comodidade a sua família, para a mulher ficava o encargo da organização da casa. A ela não pertencia o direito de trabalhar fora, especialmente se fosse referido a embolsar dinheiro. Haviam um pequeno número de mulheres que trabalhavam em razão de que eram de uma classe economicamente menos beneficiada porque seus maridos faleceram. Para sustentar seus filhos elas trabalhavam preparando alimentos e doces por encomendas, bordados e outros trabalhos manuais que eram pouco considerados.

Vivendo absolutamente anulada, humilhada, menos prezada e discriminada pelos pais, maridos, filhos e a sociedade. Eram tratadas como alguém sem personalidade, sem sentimentos e sem direitos.

Por meio de vários acontecimentos as mulheres começaram a reivindicar seus direitos. Alguns desses acontecimentos abaixo:

·     A Revolução Francesa que foi um marco político e processo revolucionário importante para a civilização ocidental, em que variados modelos de antigamente iniciam a ser rompidos e questionados.

·    A Evolução Industrial, na metade do século XVIII, que encaminhou o desenvolvimento tecnológico e o crescimento da maquinaria.

·  A Primeira e a Segunda Guerra Mundial que também tiveram uma indispensável contribuição nessa caminhada, já que os homens iam para as guerras, sendo que muitos não regressavam, e os poucos que regressavam estavam inválidos e não era capaz de retornar às suas atividades.

·    E a Revolução Feminista que luta contra todos os tipos de injustiça praticada sobre as mulheres e pela igualdade entre o homem e a mulher que aconteceu na década de 70.

Desta forma a mulher passou a ser visualizada pela sociedade como um ser humano capaz, efetuando o trabalho que antes era de seu marido e filhos. Este movimento feminino beneficiou o avanço de um maior espaço na sociedade e, em consequência, no mercado de trabalho.

Uma tragédia que deve ser lembrada foi aquela que ocorreu em 8 de março de 1857. As operárias de uma fábrica em Nova York entraram em greve, ocupando a fábrica para reivindicarem a diminuição de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. A fábrica foi incendiada com elas estando lá dentro como forma de rejeição à greve, aproximadamente 130 mulheres foram carbonizadas. Estas mulheres que trabalhavam nesta fábrica que, nas suas 16 horas não ganhavam mais que um terço do salário dos homens. Só desejavam ter os mesmos direitos dos homens, mas o machismo complicou essa oposição. Em 1910, em uma conferência internacional feita na Dinamarca, em homenagem àquelas mulheres, celebrar o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher. O incêndio em Nova York faz parte da história de luta das mulheres pelos seus direitos.

Nos últimos tempos, a mulher tem abandonado o padrão de exercer apenas como uma dona de casa e ingressado no Mercado de Trabalho. A mulher vem ganhando cada vez mais espaço nos últimos 50 anos do século XX, juntamente com o aumento da oportunidade de estudar e definir sua profissão. As mulheres estão ocupando lugares na sociedade em geral. Um bom exemplo é que o Brasil já foi regido por uma mulher, mostra claramente a entrada da mulher em todas as áreas. Percebe-se o crescimento de pessoas que são dependentes da mulher, isso em razão de que elas passam a agir como a autoridade da família, provedora do lar, operando no lugar do pai ausente. E em alguns países a mulher trabalha e traz o ganha-pão para a família no tempo em que o marido permanece em casa, mas o que não é raridade é ver mulher que é única responsável pelos filhos, trabalhando e também cuidando dos filhos. Isso é muito trabalhoso, evidentemente a mulher contrata uma babá ou entrega para parentes dispostos a cuidar dos filhos.


Ano após ano as mulheres conseguiram marcantes conquistas, entre elas:

·         O direito a educação e ao trabalho nos séculos XVIII e XIX;

·     O direito do voto em 1932. O voto era um direito específico dos homens, particularmente para os homens ricos no começo do século XX. Em 24 de fevereiro de 1932, as mulheres passaram a ter o direito do voto nas eleições nacionais durante a Era Vargas aqui no Brasil. O voto feminino é fruto de um longo processo de luta pela atuação das mulheres na Política. As mulheres que se motivaram por esse direito foram conceituadas como sufragistas;

·     A liberação sexual que aconteceu em 1960, com o surgimento da pílula anticoncepcional que provocou uma redução na vida sexual das mulheres, que ganhou mais liberdade, e conduziu a uma diminuição radicalmente da taxa de natalidade mundial;


·   A luta pela igualdade no trabalho, criada no fim dos anos 1970 e ainda os grupos feministas buscam até hoje;

·  O direito do divórcio em 1977 concedendo ao casal a oportunidade de pôr fim ao casamento e criar uma nova família. E isso favoreceu a mulher com a possibilidade de decidir-se;


·   E a lei Maria da Penha estabelecida em 7 de agosto de 2006 com a finalidade de combater a violência contra a mulher.

A mulher cresce cada vez mais no universo, visto que é eficaz em evoluir vários ofícios coincidentemente com competência e efetividade, apesar disso assim há uma certa desconfiança em relação a capacidade das mulheres. A Lei do Art. 5º fala sobre a igualdade entre os sexos, que homens e mulheres são iguais em direitos e deveres, todos são iguais perante a Lei. Mas a verdade é que a desigualdade é ainda mais intensa quando é feita a analogia por meio da base salarial de homens e mulheres.

Essa diferença salarial entre os gêneros é um obstáculo identificado, pois homens e mulheres ainda não ganham o mesmo. Para mulheres negras, imigrantes e mães, o cenário é ainda mais crítico. A herança machista está entre as causas que auxilia a desigualdade salarial, assim como a segregação ocupacional onde as mulheres encontram-se mais presentes em algumas profissões, no mesmo momento em que os homens estão mais presentes em outras. Ter filhos é também uma adversidade que eleva a desigualdade salarial, já que convivemos em uma sociedade injusta. Para que a mulher tome conta das crianças, várias mulheres têm necessidade de largar o emprego depois de 4 meses de licença-maternidade. Em algumas circunstâncias, são até mesmo demitidas. O que não se passa com o homem quando se tornar pai.

De acordo com Pâmela Kometani, a média salarial por cargo (Diferença entre o salário do homem e o da mulher) no esquema abaixo:          
                        
                                                          Mulheres                               Homens

Analista -                                           R$ 3.356                                R$ 4.040
Assistentes -                                     R$ 1.564                                R$ 1.704
Consultor -                                        R$ 3.359                                R$ 5.457   
Coordenadores e Gerentes -            R$ 8.183                                R$ 12.006
Cargos Operacionais -                      R$ 1.183                                R$ 1.869
Especialistas Graduados -                R$ 4.071                                R$ 6.164
Especialistas Técnicos -                    R$ 2.078                               R$ 3.062
Supervisores e encarregados –        R$ 4.092                               R$ 5.242
Trainee e Estagiário -                        R$ 1.062                               R$ 1.236[i]

No momento atual o Brasil passa por uma crise econômica, e com a mesma vem o desemprego afligindo milhares de famílias. Como já predizíamos, as mulheres acabam sendo as mais afetadas com a falta de empregabilidade. A taxa percentual de mulheres desempregadas é de 51,8% e a dos homens é de 48,2%, exibe notadamente a injustiça que vem desde antigamente e a submissão das mulheres que são tratadas como pessoas de segunda classe.

O machismo e o preconceito são um incômodo que a mulher atualmente sofre no Mercado de Trabalho, que são os primeiros motivos que terminam prejudicando a delegação de poder do sexo feminino nas empresas. Assim como são discriminadas pela sociedade, elas são nas empresas.

Mesmo estando no século XXI, mesmo com todos os direitos conquistados ao longo do tempo pelas mulheres, vivenciamos as desigualdades, o preconceito e as discriminações. Pois a mulher podendo ser mais capacitada e eficaz do que o homem, exercendo a mesma função, ela recebe menos do que o homem. Isso tudo só provou que vivemos em uma sociedade totalmente machista onde não reconhecem a competência feminina e tampouco o seu valor. 

REFERÊNCIAS

CAMARGO, O. A mulher e o mercado de trabalho. Brasil Escola. Disponivel em: <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-mulher-mercado-trabalho.htm>. Acesso em: 18 ago. 17.

CARVALHO., R. Efeito Temer: Negros e mulheres são mais vitimados pelo desemprego, 24 Fevereiro 2017. Disponivel em: <http://desacato.info/efeito-temer-negros-e-mulheres-sao-mais-vitimados-pelo-desemprego/>. Acesso em: 18 Agosto 2017.

CUNHA, C. Direitos Femininos: uma luta por igualdade e direitos civis. Uou, 20 set. 2013. Disponivel em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/direitos-femininos-uma-luta-por-igualdade-e-direitos-civis.htm>. Acesso em: 18 ago. 2017.

FAMÍLIA, I. B. D. D. D. A trajetória do divórcio no Brasil: A consolidação do Estado Democrático de Direito. Jusbrasil, 2010. Disponivel em: <https://ibdfam.jusbrasil.com.br/noticias/2273698/a-trajetoria-do-divorcio-no-brasil-a-consolidacao-do-estado-democratico-de-direito>. Acesso em: 18 ago. 2017.

GALVÃO, J. D. C. DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES. Politize! Disponivel em: <http://www.politize.com.br/desigualdade-salarial-entre-homens-e-mulheres/>. Acesso em: 18 Agosto 2017.

GIKOVATE, F. Revolução Sexual. Disponivel em: <http://somostodosum.ig.com.br/artigos/psicologia/revolucao-sexual-5975.html>. Acesso em: 18 Agosto 2017.

GOIÁS, P. G. D. E. D. A EVOLUÇÃO DA MULHER. JusBrasil, 2009. Disponivel em: <https://pge-go.jusbrasil.com.br/noticias/1012707/a-evolucao-da-mulher>. Acesso em: 18 ago. 2017.

IMPRENSA. Tribunal Regional Eleitoral do Espiríto Santo, 24 fev. 2014. Disponivel em: <http://www.tre-es.jus.br/imprensa/noticias-tre-es/2014/Fevereiro/82-anos-da-conquista-do-voto-feminino-no-brasil>. Acesso em: 18 ago. 2017.

KOMETANI, P. Mulheres ganham menos do que os homens em todos os cargos, diz pesquisa. G1 Notícias, 2017. Disponivel em: <http://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/mulheres-ganham-menos-do-que-os-homens-em-todos-os-cargos-diz-pesquisa.ghtml>. Acesso em: 01 mar. 2017.

SILVA, R. S. O desenvolvimento da mulher no mercado de trabalho, 21 out. 2014. Disponivel em: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-desenvolvimento-da-mulher-no-mercado-de-trabalho/82054/>. Acesso em: 18 ago. 2018.







[i] (KOMETANI, 2017)






















C.E.P.E.S.F
Alunos: Bruno Matheus, Camila Silva, Geisiele Cristina, Graziele Ferreira, Josué Eduardo e Maria Emília
Professor:Yuri Oliveira
Disciplina:Geografia

                                    

                                    Bela,Recatada e do Lar


Resumo: Nesse trabalho iremos falar sobre e repercussão da matéria da revista Veja que traçou o perfil de Marcela Temer,esposa de Michel Temer.

Palavras-chaves:Bela,Recatada e Do lar;características:Mulher;luta

Essa expressão surgiu em Abril de 2016.Numa Matéria da Revista Veja e a intenção era ditar um padrão para as mulheres modernas,baseada no estilo de vida da primeira dama Marcela Temer.
Atualmente, os padrões de beleza estão bem diversificados.Mas, infelizmente ainda tentam determinar o estilo ou jeito de uma pessoa.
A mídia de certa forma tem o poder de influenciar as pessoas e a revista,achou que dessa vez não seria diferente.A Veja,publicou em 18 de Abril de 2016, uma matéria escrita pela jornalista Juliana Linhares que gerou polêmica,na qual insinuou que para uma mulher ser considerada "perfeita", ela tem que ser bela,recatada e do lar. Claro que,essa matéria provocou reação de grupo feministas e causou uma mobilização nas redes sociais.

E na verdade,que graça teria se todos nós pensássemos e agíssemos iguais?Seria muito monótono.
No século XIX,o único lugar da mulher era a casa.Mas muita coisa mudou e no século XXI é possível bem mais provável encontrar as mulheres nos espaços públicos do que nas suas casas,isso tudo faz parta da conquista do movimento e da luta feminista.Como já foi citado antes,estamos no século XXI,muitas coisas coisas evoluíram ,mas por incrível que pareça ainda existe pessoas com pensamentos extremamente retrógrados e machistas,que tentam determinar um padrão de beleza para a sociedade.

A Revista Veja usou como exemplo a Marcela Temer,mulher de Michel Temer e mostrou que ela sim,seria um exemplo a ser seguido.No entanto,essa expressão "bela,recatada e do lar" no título foi bastante impertinente e deixou a entender que para eles,a mulher só poderia ser considerada uma boa esposa e mãe se ela fosse dona de casa e submissa ao marido e reservada,como em 1792. Isso gerou um certo "reboliço" nas redes sociais,principalmente de mulheres que publicaram fotos,mostrando exatamente o oposto do título,também foram compartilhado várias hashtags,que criticam essa matéria e até mesmo famosas como Monica Iozzi,Gaby Amarantos,Cris Vianna, entre outras.
Outras coisa que os usuários também ironizaram as inúmeras qualidades que foram citadas a Marcela e também a diferença de idade entre ela e o esposo (43 anos) muitos até questionaram e até chegaram a atacar o casal falando que o relacionamento deles é por base de interesse.
Esses protestos,que aconteceram,não foram em oposição a mulheres que escolhem uma vida tradicional,priorizando a casa,o marido e os filhos,mas sim contra a ideia de que somente esse perfil de mulher,tem uma importância na sociedade.Se fosse no século XX,ninguém iria repreender essa matéria,pois naquela época era normal a mulher ser vista como "propriedade do homem" e não tinham a liberdade de se expressar e muito menos de escolher e de ser respeitada.
Depois de tantos anos de luta,será que estamos retrocedendo?Chegando a um ponto na qual uma mãe que não usa roupas longas,que sai e se diverte,uma mãe solteira,uma mulher solteira que sai com amigas em um sábado a noite chegam a ser consideradas mulheres que "não são para casar",péssima mãe e péssima esposa.
As mulheres foram derrubando obstáculos e alcançando todos os seus direitos, a eleição da presidenta Dilma Rousseff foi um exemplo de que a mulher poder estar em todos os lugares, mas ao vermos tanto machismo percebemos que a luta pela igualdade e liberdade ainda não acabou e ainda há muito que ser feito.
Até mesmo alguns homens,achou o título desrespeitoso e defenderam a causa, que juntamente com mulheres postaram fotos desmoralizando o termo que foi usado.
As mulheres não são obrigadas a ler e ouvir tais comentários de como devemos agir,ser ou pensar. O que elas realmente precisam é ser livre, para ser dona de casa,mãe e seguir qual profissão mais se sentir melhor.Portanto,esse tipo de publicação não será mais admitida nos dias atuais, sem contar que ao tentar determinar o  que perfil o de Marcela Temer deve ser seguido,não diretamente, a Veja,não imaginava que a repercussão seria tão negativa,com muitos textos irônicos, memes,fotos,entre outros.

 Há muitas controvérsias,por que pelo outro lado alguns saíram em defesa da Revista com o argumento de que a mulher está cada vez mais obsessiva em exibir uma possível felicidade baseada em ideias feministas.Porém,existe um enorme problema,os homens também tem vontade própria e quando elas ver homens que não toleram participar da megalomania delas, elas consideram todos os homens machistas e antiquados.Por conta de uma maior liberdade de escolha, muitas delas preferem a solidão do que ficar com um homem que não aceite as imensas exigências e os caprichos da mulher atual.
Se a revista vai vender mais por conta dessa epígrafe, o problema é dela. O  importante é a diversidade, porque ela nos fará mais transigente em relação ao que ainda nos tornam um país de descontrolados:a constante violência contra mulher e a homofobia.

Precisamos melhorar a relação uns com os outros e não agindo de maneira grotesca com relação a princípios que são diferenciadas das nossas. Faz parte do mundo moderno que estamos,termos opiniões diferentes, a complexidade desse Brasil somos nós mesmos .

Porém,o erro não não está na Marcela Temer, que é uma mulher forte e linda,mas sim na revista,na qual também a deixou em uma situação desagradável.Não há nenhum problema em Marcela ter encontrado sua felicidade praticando essas ações e com atitudes mais finas e elegante. O que precisa ser desmascarado é esse padrão de perfeição e de mulher que a 'família tradicional brasileira' aceita ter em sua casa através da televisão ou manchetes de revistas..Independente se a mulher for 'bela, recatada e do lar' ou 'bela, respeitada e do bar', o que realmente  vale é a livre escolha,seja cuidando da casa e dos filhos,seja trabalhando fora,seja bebendo com os amigos em um bar ou comendo pipoca com a família no sofá de casa ou, ainda, usando vestido até o joelho ou uma saia mais curta.

Ressaltando que,o ser humano e principalmente as mulheres,acabaram se tornando "escravas" da beleza e muitas delas não aceitam o seu corpo,devido a mídia,como foi relatado no começo, que tem uma influência grande e elas acabam criando uma "luta" contra o espelho,insatisfeitas com o que vê. Essa influência,acaba afetando o psicológico,que pode levar até a doenças como anorexia e bulimia e meios de comunicações,insinuam que para ser aprovada pela sociedade a mulher precisa ser magra, cabelos longos e liso e cintura fina,por isso utilizam métodos que podem prejudicar a saúde ou chegar a morte.Todo esse mal poderia ser evitado, se todos acreditassem que são bonitas, cada um do seu jeito.Por isso, cada mulher sabe se vestir para se sentir confortável, sendo em casa cuidando dos filhos ou saindo a uma festa, sem ter regras,o importante é se sentir bem e ser o que realmente tem vontade e não o que a mídia divulga.

Matéria publicada pela Veja:


Fonte: http://veja.abril.com.br

Disponível em: http://www.opopular.com.br/editorias/magazine/bela-recatada-e-do-lar-entenda-a-frase-que-invadiu-a-internet-1.1072697.

Disponível em: http://revistadonna.clicrbs.com.br/comportamento-2/bela-recatada-e-do-lar-por-que-a-expressao-gerou-tanta-polemica-nas-redes-sociais/

Disponível em: http://www.bonde.com.br/mulher/em-dia/bela-recatada-e-do-lar-entenda-a-polemica-envolvendo-marcela-temer-405088.html

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/bela-recatada-e-do-lar-materia-da-veja-e-tao-1792

Gravidez Na Adolescência e Aborto

           Autores:Ariane Pascoal, Luana Araújo, Luiza Carvalho, Maeli, Nycolle Kauane, Tamires Vitória
Prof:Yuri
Turma:2ANOBV
DATA:18/08/17




RESUMO:Nosso foco foi mostrar um pouco mas sobre esse assunto Muito conhecido, trazer informações que muitos não tinha Conhecimento, e nós mesmo aprendemos algumas coisas que não Sabíamos. É um tema presente na nossa realidade vemos exemplos A todo momento, e temos que está a alerta para nos prevenir de Passar por essa situação, espero que gostem, nos esforçamos para Compartilhar todo nosso entendimento para vocês. 

                PALAVRAS CHAVES:Gravidez,Complicação,consequências, prevenção,aconselhamentos, puberdade, riscos


              ‘’GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ABORTO’’

A adolescência em si já é uma fase bem complicada e conturbada Para se passar e de se lidar, ainda mais quando os hormônios Começam a borbulhar e ninguém consegue segurar. A gravidez na Adolescência não é apenas uma perda de juventude, é, mas, grave Do pensamos, é considerada de risco até os vinte e um ano de Idade, pois o corpo da menina ainda está em fase de Amadurecimento e desenvolvimento. Até Esse período e quando Ocorrem podem trazer muitas consequências para a vida das jovens Em questão, além do fator saúde. No mundo de hoje a gravidez Precoce tem crescido de forma assustadora mesmo com as Existências de campanhas e mais campanhas de conscientização na Rede pública de saúde e nas escolas em geral, além dos postos de Saúde distribuir Gratuitamente preservativos e o assunto serem Abordado sobre tudo à gravidez na adolescência com tanta clareza. O aconselhamento dos pais é primordial para essa fase, conversar Sem medos e também pode ser a melhor forma de Prevenir os jovens De acabarem antecipando suas vidas e tendo que encarar uma Gravidez na puberdade deixando seus sonhos em segundo plano Para ter que cuidar da vida que será Responsáveis a partir daquele Momento. Entretanto as moças de hoje em dia não dá mais ouvidos Aos pais e responsáveis, e se deixa levar por juras de amor, Promessas sem fundos, e o Resultado é uma gestação não Planejada. Não incluindo todas Pois existem casos que a garota nem Tem culpa de nada, pois Foram estopadas e violentadas e o fruto Dessa barbaridade é um bebê no ventre, muitas delas ficam com Traumas e não conseguem nem ver o próprio filho (a). A adolescente Que engravida normalmente é vitimas de agressões verbais, insulta Mento, criticam, apontamentos, muitas vezes os agressores são Membros da própria família que não aceitam a situação de jeito Nenhum. 
Muitas adolescentes assumem a maternidade sem um companheiro, Dependendo unicamente da ajuda dos pais ou familiares. O peso da Adolescente também conta muito para ter um parto não muito Complicado, quando a moça pesa menos de quarenta e cinco quilos Pode ter maiores chances de gerar um neném pequeno e prematuro Para a idade gestacional. A obesidade é um tipo de risco, pois Aumenta a possibilidade de doenças, por exemplo, (Diabetes, Impertenção). 
Mais uma informação é que a altura da mamãe também ajuda na Hora do parto se ela tiver a altura menor que um e setenta, é Possível da à luz de um bebê com atraso de crescimento, além Possíveis deficiências.  Se a preocupação fosse só com as moças Que vão ter o neném não seria tão apreensivo pensar no assunto, Porém existe mais uma contrariedade que é o chamado (Aborto) Só O nome já causa incômodo, mas não só o pronunciamento que é Desconfortável como também o ato de monstruosidade com um ser Tão inocente. Frequentemente vemos em jornais, rádios e em vários Outros lugares, casos aborto. Algumas jovens são obrigadas a matar Seu próprio bebê, é triste esse fato, mas é a nossa realidade, não se Esquecendo de citar aquelas que fazem por vontade própria Vontade. A maioria das jovens que praticam isso não sabe o risco Que está correndo, risco como de (Morte, sequelas, hemorragias, e Etc.). 
A geração que está por vim tem que está há alerta sobre esse Assunto, porque é muito complicado passar por isso, menina coitada Que a partir do momento que engravida perde a vida de levava, Agora tem que ser uma mãe de famílias, geralmente nem tem Experiências para cuidar da criança, e os bebês acabam sofrendo Junto. Por não ter o tratamento que merece um acompanhamento Médico regularmente, as refeições certinhas, diversas morrem por Não suportar tamanha situação de miséria. Por isso tudo Devemos Está alertas aos conselhos dos mais velhos que são experientes e Sabem mais sobre a vida do que nós. 
A camisinha não é serve apenas para evitar uma gravidez mais sim Para evitar tipos de doenças sexualmente transmissíveis, Primeiro Temos que nos estabilizar na vida, concluir os estudos, se graduar Arranjar um trabalho para depois pensar em ter uma família.





Fontes:https://www.tuasaude.com/metodos-contraceptivos/ https://www.tuasaude.com/gravidez-na-adolescencia/ https://sites.google.com/site/gravidezeabortonaadolescencia/